domingo, 7 de agosto de 2011

FAZENDA DA VARGEM








      FAZENDA DA VARGEM


Vargem de Nova Era
com morada de mil janelas,
de onde as sinhazinhas
,viam avida passar por elas.


Quantas estórias ali guardadas,
esquecidas,não contadas.


Sofrimentos de escravos,
que produziam as riquezas ,
de que os senhores se fartavam.


Quantas vidas ali vividas,
Quantos fatos ali passados.


vejo em tempos idos,
sinhazinhas no jardim,
de braços dados a passear,
abrigadas com sombrinhas enfeitadas,
e vestes de rendas bordadas.


Quantas festas luxuosas,
Quanto luxo e riquezas,
com certeza teve ali,
num lugar de tanta beleza!


O seu porte majestoso,
o casarão ainda revela.


Há o tempo que degrada,
e a mão que destrói;
mas através da mesma mão,
precisa haver preservação.


Não pode morrer nossa história,
precisamos lutar por ela.


O VENTO

               O VENTO


O vento moleque,
rodopia e assobia
Assustando a criança,
Espalhando a sujeira.


E as folhinhas coitadas,
perdidas no ar,
E o vento moleque,
com elas a brincar,
jogando pra lá...pra cá...


E o céu escurece,
E a chuva desce....
E o vento agora,
com a chuva vai brincar...


Jogando pra lá..pra cá...
Como se fosse cortinas ao vento
A chuva balança pra lá...pra cá...


E o vento moleque continua a brincar,
assobiando sem parar!